sábado, 3 de outubro de 2009

Smart Grid - Usina dentro de casa

Quando o Brasil adotar o Smart Grid, a rede elétrica inteligente, qualquer um poderá gerar eletricidade em casa e usá-la e vendê-la para as empresas concessionárias. Isso vai estimular a adoção de tecnologias verdes ainda pouco populares, como turbinas eólicas e placas solares fotovoltáicas que passarão a ocupar os telhados e quintais de casas e edifícios. As tarifas cobradas pelas companhias fornecedoras terão preços diferenciados, variando de acordo com o volume de consumo em um determinado período do dia. Panes ou blecautes poderão ser detectados online e corrigidos em tempo recorde.
Esse cenário pode parecer um sonho futurista, mas é mais real do que você imagina. Os equipamentos que vão permitir uma revolução no setor elétrico já existem. Parte deles inclusive está em funcionamento em algumas cidades do mundo, como as americanas Austin e Boulder - China e Itália também vêm conduzindo experiências. Seu uso só não decolou ainda por causa do preço, mais alto que o dos obsoletos aparelhos usados há anos. Dois fatores, no entanto, estão começando a fazer isso mudar.
O primeiro deles é o aquecimento global, que tem exigido a busca por novas formas de reduzir as emissões de carbono. O problema é bem maior nos países mais ricos, responsáveis pela produção de boa parte dos gases causadores do efeito estufa. Grande parcela da energia consumida por essas nações vem de usinas termelétricas, que queimam combustíveis fósseis. Como o smart grid facilitará o uso de fontes renováveis, esse impacto poderá ser reduzido.
O segundo fator é o aumento do consumo de eletricidade em todo planeta, previsto para ocorrer nas próximas duas décadas. De acordo com uma projeção divulgadana no fim do ano passado pela Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês), a demanda mundial por watts deve dobrar até 2030. Por isso, é vital ter um sistema elétrico mais confiável, capaz de reduzir as perdas na trasmissão e de fornecer informações bem detalhadas sobre gastos.

A eletricidade copia a Web

A primeira grande diferença  entre o smart grid e o sistema atual está no modo como a energia é distribuída. O modelo adotado hoje por todos os países ainda guarda as mesmas carasterísticas de um século atrás.  "Ele é baseado no princípio que a energia é gerada em um ponto e consumida em outro", afirma Pedro Jatobá, presidente da Associação de empresas Proprietárias e de sistemas Privados de Telecomunicações(Aptel) - a entidade reúne as principais companhias energéticas do país. Na rede inteligente, a transmissão pode começar em qualquer ponto e seguir em qualquer direção.A idéia é ter um estrutura similar à da internet.
Outro elemento fundamental para o novo sistema são os medidores, ou smart meters. Por meio deles, cada consumidor conseguirá saber exatamentequanto gasta duramte as 24 horas do dia, ao longo de todo o mês. As informações poderão ser acessadas em tempo real, pela web. No Brasil, existem quase 5 milhões de aparelhos desse tipo, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel - apenas uma parte desse total, contudo, já foi instalada. O problema é que os equipamentos são subutilizados no país.
Algumas concessionárias decidiram adotá-los em áreas com grande concentração de moradores de classe média e média baixa, para reduzir os furtos de energia. Como os dados coletados são repassados para uma central por radiofrequência, fica fácil descobrir se existem desvios - os consumidores no entanto, não têm acesso às informações detalhadas. "O preço dos aparelhos é de três a quatro vezes o dos medidores tradicionais", diz Alvaro Dias Junior, diretor geral e voce-presidente executivo para a América do Sul das Landis+Gyr, uma das fábricas desses equipamentos. Segundo ele, as perdas das concessionárias são tão grandes que 1% de economia é bastante dinheiro.

Deu pau na energia
O problema é que rede elétrica brasileira inda não está preparada para as tecnologias mais modernas.
Para o smart grid funcionar, precisa estar acompanhado de um rede de trasmissão de dados e transformadores aos dijuntores deverão começar a falar, se comunicar.

Como a arquitetura do smart grid permite trasmissões a partir de múltiplos pontos, isso vai abrir caminho para que qualquer pessoa instale microgeradores eólicos no alto dos prédios ou placas de nergia solar. Se uma casa ficar fechada nas férias, ele poderá vender um mês inteiro de energia para a concessionária. Isso já é feito na Alemanha.
Uma das vantagens do novo sistema será a variação no preço  da energia ao longo do dia, com o preço cainda no período que houver uma demanda menor. Outra possibilidade é a adoção de um sistema de tarifação pré-paga.
Isso depende em uma mudança nas leis.
A medida permitirá eliminar quase que totalmente os desvios e os "gatos" que existem na rede, o que será suficiente para reduzir o valor cobrado pela eletricidade. Pelo menos em tese.

Fonte - Revista Info - Edição de Outubro de 2009.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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Abrs.

Arco Elétrico

Gerador Corrente Alternada